Balão intragástrico é coberto pelo plano de saúde?

Muitas pessoas se perguntam se o procedimento de balão intragástrico é coberto pelo plano de saúde. Esta é uma dúvida comum e bastante válida, especialmente para quem busca alternativas para o tratamento da obesidade. Entender os detalhes da cobertura pode ser um desafio, mas você não está sozinho nessa busca por respostas.

A questão se o balão intragástrico é coberto pelo plano de saúde envolve diversas variáveis que vamos explorar aqui. Muitas pessoas têm dúvidas se este tratamento específico, o balão intragástrico, está incluído nas coberturas básicas oferecidas. A verdade é que a resposta não é simples e pode depender de vários fatores, incluindo o tipo de plano e a avaliação médica.

Se você está considerando o balão intragástrico como uma opção, provavelmente já pesquisou bastante sobre o procedimento em si. Ele é visto como um método menos invasivo comparado a cirurgias bariátricas tradicionais, sendo uma alternativa para pacientes obesos que buscam um tratamento eficaz. Mas, quando o assunto é o pagamento e se o plano de saúde cobre balão gástrico, a situação pode ficar um pouco mais turva.

Vamos clarear esse cenário para você. A verdade é que a cobertura do balão intragástrico pelos planos de saúde no Brasil não é automática. Existem regras e interpretações que podem variar, e nem sempre o balão intragástrico não está coberto por uma razão clara inicialmente. Este artigo vai te ajudar a entender melhor como tudo funciona, desde o que diz a agência reguladora até o que fazer se seu pedido for negado.

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O que é o Balão Intragástrico?

Antes de falarmos sobre a cobertura, é bom entender o que é o balão intragástrico. Trata-se de um dispositivo de silicone, macio e expansível, que é um procedimento muito procurado. Ele é inserido no estômago do paciente por meio de uma endoscopia, um procedimento geralmente rápido e que não exige internação prolongada.

Uma vez dentro do estômago, o balão é preenchido com soro fisiológico ou ar, dependendo do modelo. Ele ocupa um espaço significativo no estômago por um período, o que ajuda a pessoa a sentir-se saciada comendo menos. O objetivo principal é auxiliar na perda de peso em pacientes com sobrepeso ou obesidade, especialmente aqueles que tentaram outros métodos sem sucesso.

Existem diferentes tipos de balões intragástricos, como os ajustáveis e os não ajustáveis, com diferentes tempos de permanência. Geralmente, o balão permanece no estômago por cerca de seis meses a um ano. Após esse período, ele é removido também por meio da endoscopia. É fundamental que seu médico especialista em balão intragástrico defina qual é o tipo mais adequado para o seu caso.

Os candidatos ideais para o balão gástrico ou intragástrico costumam ser pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 40 kg/m², que não tiveram sucesso com dietas e exercícios. Também pode ser indicado para pacientes com IMC mais alto como uma ponte para a cirurgia bariátrica, ajudando a reduzir os riscos cirúrgicos. No entanto, cada caso deve ser avaliado individualmente por um profissional qualificado.

Os benefícios do balão intragástrico vão além da perda de peso. Muitos pacientes observam melhora em comorbidades associadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão e apneia do sono. Contudo, como todo procedimento médico, existem riscos e possíveis efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e dor abdominal, especialmente nos primeiros dias após a colocação.

Como Funciona a Cobertura de Procedimentos pelos Planos de Saúde?

No Brasil, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é a agência nacional responsável, regula os planos de saúde. A ANS define uma lista de procedimentos, exames e tratamentos que os planos são obrigados a cobrir. Esta lista é conhecida como Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, e define as coberturas básicas da ANS.

Os planos de saúde devem seguir o que está neste Rol da ANS. Se um procedimento está listado, a cobertura é, em tese, obrigatória, desde que respeitadas as Diretrizes de Utilização (DUTs). As DUTs são critérios específicos que o paciente precisa atender para ter direito à cobertura, como, por exemplo, um determinado IMC ou a falha de tratamentos anteriores.

Muitas vezes, a confusão sobre a cobertura de certos tratamentos, como o balão gástrico, surge porque eles podem não estar explicitamente no Rol da ANS. Ou, podem estar, mas com condições bem específicas, tornando difícil saber se o plano de saúde cobre o procedimento. Isso cria uma área cinzenta que pode ser frustrante para os beneficiários que quer saber se o tratamento será coberto.

O Rol da ANS é atualizado periodicamente, incorporando novas tecnologias e tratamentos. No entanto, esse processo pode ser demorado, e nem sempre acompanha a velocidade dos avanços médicos. Por isso, alguns procedimentos considerados eficazes pela comunidade médica podem demorar a entrar na lista de cobertura obrigatória.

Então, o Balão Intragástrico é Coberto Pelo Plano de Saúde?

Aqui chegamos ao ponto central quando muitas pessoas têm dúvidas se o balão intragástrico é coberto pelo plano de saúde. A resposta curta é: geralmente não, mas depende. O balão intragástrico não consta de forma explícita e obrigatória no Rol de Procedimentos da ANS para todos os casos, ou seja, o balão intragástrico não está presente no rol da ANS como uma cobertura universal.

Isso significa que as operadoras de saúde não são automaticamente obrigadas a cobrir o procedimento para todos os pacientes. Historicamente, a ANS não incluía o balão intragástrico como cobertura mínima obrigatória, e o posicionamento da ANS era que este não é um dos procedimentos essenciais. Os planos de saúde costumavam argumentar que o procedimento do balão gástrico tem uma finalidade estética ou que existem outras alternativas terapêuticas para obesidade já cobertas.

Alternativas como a cirurgia bariátrica são cobertas sob certas condições. No entanto, a situação pode ter nuances importantes a serem consideradas. Há decisões judiciais que, em casos específicos, obrigaram planos a cobrir o balão gástrico pelo plano.

Isso geralmente acontece quando há uma indicação médica clara e bem fundamentada. Se o médico justificar que o balão intragástrico é o tratamento mais adequado para o paciente, e que outros métodos cobertos não são indicados ou falharam, as chances podem aumentar. A justificativa de que o balão gástrico não é experimental, mas sim um tratamento reconhecido, é crucial.

Alguns planos de saúde podem oferecer a cobertura do balão intragástrico em contratos mais caros ou como um diferencial. Por isso, é fundamental verificar as condições específicas do seu contrato para saber se o seu plano de saúde cobre balão gástrico. Não presuma nada; leia atentamente ou entre em contato direto com sua operadora.

Quando a Cobertura Pode Ser Questionada Judicialmente

Se o plano negar a cobertura do balão intragástrico pelo plano de saúde, mesmo com uma indicação médica robusta, é possível discutir essa decisão. A ausência de um procedimento no Rol da ANS nem sempre significa que a cobertura não pode ser exigida judicialmente. A interpretação da lei e dos contratos de saúde pode abrir caminhos, e você pode buscar seus direitos.

Os tribunais têm entendido, em diversas situações, que se a doença tem cobertura (como a obesidade, que é uma doença listada na CID), os tratamentos necessários também deveriam ter. Argumenta-se que seu médico, e não o plano de saúde, é quem tem a melhor condição de decidir qual é o tratamento mais adequado para o seu caso. Cada caso é um caso, claro, e o contexto específico é muito importante.

Um argumento frequente em favor da cobertura é quando o paciente possui alguma condição de saúde que o impede de realizar a cirurgia bariátrica, por exemplo, riscos anestésicos elevados. Ou, quando o Índice de Massa Corporal (IMC) não é alto o suficiente para a cirurgia, mas o balão intragástrico é recomendado como uma intervenção necessária para evitar o agravamento da obesidade e suas comorbidades. Nesses cenários, a indicação do balão gástrico ou intragástrico deve ser muito bem detalhada.

A Importância da Indicação Médica Detalhada

A indicação médica é uma peça-chave nesse quebra-cabeça sobre se o plano de saúde cobre balão. Não basta apenas o desejo do paciente em colocar um balão. O médico especialista em balão intragástrico precisa elaborar um laudo detalhado, justificando a necessidade do procedimento e explicando por que o balão intragástrico é a melhor opção terapêutica.

Este laudo deve explicar por que outros tratamentos, incluindo os cobertos pelo plano, não são adequados ou foram tentados sem sucesso. Deve também mostrar os riscos à saúde do paciente caso a obesidade não seja tratada efetivamente com o balão intragástrico. Quanto mais completo e bem fundamentado for o laudo, maiores são as chances de conseguir a autorização do plano, seja administrativamente ou judicialmente.

Documentos que podem ajudar incluem o histórico médico do paciente, tratamentos anteriores para perda de peso que não funcionaram, e exames que comprovem a condição de saúde. Laudos de outros profissionais da equipe multidisciplinar (nutricionista, psicólogo) também fortalecem o pedido. Um tratamento multidisciplinar para obesidade é frequentemente recomendado, e o laudo deve refletir essa abordagem integrada.

O laudo deve conter informações como:

  • Diagnóstico detalhado da obesidade (CID).
  • Índice de Massa Corporal (IMC) atual.
  • Histórico de tratamentos conservadores tentados e seus resultados (ou a justificativa para não tê-los tentado).
  • Comorbidades associadas à obesidade (diabetes, hipertensão, apneia do sono, etc.).
  • Justificativa para a escolha do balão intragástrico em detrimento de outras opções, como a cirurgia bariátrica (se aplicável).
  • Benefícios esperados com o tratamento.

Com um laudo robusto, as chances de o plano de saúde cobrir o balão gástrico aumentam consideravelmente. É um documento que demonstra a seriedade e a necessidade médica do procedimento.

O que Fazer se o Plano de Saúde Negar a Cobertura?

Receber uma negativa do plano de saúde pode ser desanimador, especialmente quando se trata de um procedimento como o balão gástrico que não está sempre coberto. Mas não desista logo de cara. O primeiro passo é entender o motivo da negativa, pois o plano deve ser claro sobre suas razões.

Peça ao plano uma justificativa formal e por escrito. Com a negativa em mãos e o laudo médico detalhado, você pode tentar uma reconsideração com a própria operadora. Apresente todos os seus argumentos e documentos de forma organizada.

Às vezes, uma conversa ou uma nova análise podem mudar a decisão. Se a operadora mantiver a negativa, você tem algumas opções. Uma delas é registrar uma reclamação na ANS através da Notificação de Intermediação Preliminar (NIP).

A agência pode mediar o conflito entre você e o plano de saúde. Este é um passo importante, e a ANS tem canais para isso, incluindo plataformas online. É fundamental observar os prazos para registrar a reclamação e para a resposta da operadora.

Siga estes passos caso receba uma negativa:

  1. Solicite a negativa formal e por escrito da operadora do plano de saúde.
  2. Analise a justificativa da negativa com seu médico.
  3. Se houver falhas na justificativa ou se a indicação médica for forte, prepare uma contestação ou pedido de reconsideração, anexando o laudo médico e outros documentos.
  4. Caso a reconsideração não funcione, registre uma reclamação na ANS.
  5. Se a ANS não resolver ou a urgência for alta, considere buscar orientação jurídica.

Buscando Ajuda Legal

Se a mediação da ANS não resolver ou se a urgência for grande, procurar ajuda legal de um especialista em direito da saúde pode ser o caminho. Um advogado poderá analisar seu caso, o contrato do plano e a justificativa da negativa do balão intragástrico pelo plano de saúde. O profissional poderá informar qual é a melhor estratégia.

Em muitos casos, é possível entrar com uma ação judicial pedindo uma liminar. A liminar é uma decisão provisória e rápida que pode obrigar o plano a cobrir o procedimento do balão gástrico enquanto o processo corre. Isso é especialmente relevante se houver risco à saúde do paciente pela demora ou se a obesidade estiver causando sérias complicações.

A justiça tem se mostrado sensível a casos bem fundamentados, principalmente quando a saúde e a qualidade de vida do paciente estão em jogo. O direito à saúde é um direito fundamental, e o judiciário muitas vezes intervém para garantir que os pacientes recebam os tratamentos de que necessitam, mesmo que não estejam explicitamente no rol da ANS. O advogado especialista em saúde para esses casos deve ser experiente.

Precedentes e o Rol da ANS: O Que Pesa Mais?

Uma dúvida comum é sobre o peso do Rol da ANS nas decisões judiciais, especialmente quando se quer saber se o plano cobre balão intragástrico. Em 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou uma decisão importante sobre o tema. A corte entendeu que o Rol da ANS é, em regra, taxativo, ou seja, sua natureza é de uma lista fechada.

Isso significa que, a princípio, os planos só seriam obrigados a cobrir o que está na lista do rol da. Essa decisão gerou muita preocupação entre pacientes e defensores do direito à saúde. Contudo, a própria decisão do STJ previu exceções, permitindo a cobertura de um procedimento fora do Rol em situações específicas e bem delimitadas.

Posteriormente, uma nova lei (Lei 14.454/2022) foi aprovada, alterando a Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/98). Ela estabeleceu que o Rol da ANS serve como referência para as coberturas básicas da saúde suplementar. No entanto, o rol não pode limitar tratamentos quando houver comprovação científica de eficácia e recomendação médica, ou quando houver recomendação de órgãos técnicos internacionais renomados.

Essa lei veio para reafirmar a importância da indicação do seu médico e da evidência científica. Então, mesmo que o balão intragástrico não esteja listado para todas as situações no rol da ANS, a discussão sobre sua cobertura continua válida. É fundamental que o tratamento proposto tenha respaldo na medicina baseada em evidências e que a indicação seja clara e precisa.

A tabela abaixo resume a mudança de perspectiva:

Aspecto Entendimento Anterior (STJ – Rol Taxativo) Entendimento Atual (Após Lei 14.454/2022)
Natureza do Rol da ANS Predominantemente taxativo, limitando a cobertura. Referência básica para os procedimentos, mas não exaustiva.
Cobertura fora do Rol Excepcional, com critérios bastante restritos para ser deferida. Possível se houver: (1) comprovação de eficácia científica; (2) recomendação da CONITEC; ou (3) recomendação de órgão técnico internacional.
Poder de decisão médica Subordinado à lista explícita do Rol da ANS. Fortalecido, especialmente quando amparado por evidências científicas robustas.
Foco na proteção do paciente Limitado pela lista de procedimentos do Rol. Ampliado para garantir acesso a tratamentos eficazes, mesmo que não constem no Rol.

Este novo cenário legal fortalece a posição do paciente que busca tratamentos indicados por seu médico, mesmo que não expressamente previstos nas coberturas básicas da ANS. Assim, a negativa de cobertura para o balão gástrico não está definitiva apenas por não constar no rol.

Custos do Balão Intragástrico se Não Houver Cobertura

Se o plano realmente não cobrir o balão gástrico e você não quiser ou não puder seguir pela via judicial, é bom saber os custos. O valor do procedimento do balão intragástrico pode variar bastante. Depende do tipo de balão (se é um balão ajustável ou não, por exemplo), da equipe médica, do hospital onde será realizado e da região do país.

Os custos geralmente incluem:

  • O dispositivo (o balão intragástrico em si).
  • Os honorários médicos para a colocação e posterior remoção do balão.
  • Custos da anestesia e da equipe de anestesiologia.
  • Exames pré e pós-procedimento (endoscopias, exames de sangue, etc.).
  • Custos hospitalares ou da clínica onde o procedimento é realizado.

Além disso, é importante considerar o acompanhamento multidisciplinar, que é essencial para o sucesso do tratamento. Nutricionista, psicólogo e, por vezes, um educador físico são fundamentais. Alguns pacotes podem incluir parte desse acompanhamento, mas é crucial verificar o que está coberto e por quanto tempo.

Pesquise bastante e peça orçamentos detalhados de diferentes clínicas e profissionais. Pergunte especificamente o que está incluído e o que não está para evitar surpresas. Entender todos os custos envolvidos ajuda a se planejar financeiramente e a tomar uma decisão informada sobre se o balão gástrico ou intragástrico é viável para você neste momento.

Como Escolher um Plano de Saúde Pensando em Tratamentos Futuros

Se você está contratando um plano de saúde agora, ou pensando em trocar, pode considerar alguns pontos para ter mais segurança quanto à cobertura de saúde para tratamentos futuros. Verifique se o contrato tem cláusulas específicas sobre tratamentos para obesidade e quais são os procedimentos cobertos. Alguns planos mais completos ou de categorias superiores podem ter coberturas adicionais que não estão no rol básico.

Pesquise a reputação da operadora em relação à liberação de procedimentos e ao tratamento de doenças crônicas. Converse com outros usuários, se possível, e verifique portais de reclamação. Observe o tipo de abrangência do plano (municipal, estadual, nacional) e a qualidade da rede credenciada, incluindo hospitais e especialistas em sua região.

Ler o contrato com atenção é sempre o mais indicado antes de assinar. Se tiver dúvidas sobre a cobertura de um balão intragástrico ou outro tratamento específico, peça esclarecimentos por escrito à operadora. Assim, você terá mais segurança sobre seus direitos e sobre o que esperar do seu plano de saúde.

Considere também verificar as políticas da operadora em relação a doenças preexistentes, caso a obesidade já seja uma condição diagnosticada. Embora a lei proíba a recusa de cobertura para doenças preexistentes, podem existir carências específicas ou Cobertura Parcial Temporária (CPT) para procedimentos de alta complexidade relacionados a elas. Informar-se sobre isso é um passo importante.

Acompanhamento Multidisciplinar: Essencial Com ou Sem Cobertura

Independentemente de como o balão intragástrico será custeado, seja por cobertura do plano ou por recursos próprios, o acompanhamento multidisciplinar é vital. O balão é uma ferramenta que ajuda na perda de peso, um auxílio mecânico dentro do estômago por um tempo. Mas, para resultados duradouros, mudanças no estilo de vida são necessárias, e o balão intragástrico tem maior chance de sucesso com esse suporte.

O nutricionista vai orientar sobre uma alimentação saudável e adequada às necessidades individuais e à presença do balão. O psicólogo ajudará a lidar com questões emocionais relacionadas à comida, à imagem corporal e às mudanças de hábitos. O educador físico indicará a melhor forma de incorporar atividades físicas à rotina, respeitando as limitações e potencialidades de cada um.

Esse suporte integrado aumenta muito as chances de sucesso do tratamento e da manutenção do peso perdido após a retirada do balão. Faz o esforço valer a pena a longo prazo, transformando o tratamento em uma mudança de vida. Verifique se seu plano cobre essas especialidades ou como você pode ter acesso a elas, pois são parte integral do tratamento da obesidade.

A Luta pelos Direitos do Paciente

Lidar com questões de cobertura de saúde pode ser cansativo e, por vezes, frustrante. É importante lembrar que você, como consumidor e paciente, tem direitos. A legislação brasileira, incluindo o Código de Defesa do Consumidor e a Lei dos Planos de Saúde, busca proteger o beneficiário de planos de saúde.

A informação é sua maior aliada para saber se o plano de saúde cobre ou não determinados procedimentos. Entenda seu contrato, conheça as regras da ANS e, se necessário, busque ajuda qualificada de um especialista em direito da saúde ou de órgãos de defesa do consumidor. A saúde é um bem precioso, e lutar por ela é um direito seu.

O sistema de saúde suplementar no Brasil é complexo, com muitas regras e interpretações. Mas, com persistência e as informações corretas, é possível encontrar os melhores caminhos para o seu tratamento e bem-estar. Não se sinta intimidado pelas dificuldades iniciais ou por uma negativa do plano; explore todas as opções disponíveis.

Considerações Finais Sobre a Cobertura

Entender se o balão intragástrico é coberto pelo plano de saúde requer atenção aos detalhes e uma análise caso a caso. Embora não seja uma cobertura padrão e automática pela ANS para todas as situações, e muitas vezes o balão gástrico não está listado, existem situações em que ela pode ser obtida. A indicação médica forte e bem documentada é fundamental nesse processo.

Lembre-se de que a legislação e as interpretações judiciais estão em constante evolução, como demonstrado pela Lei 14.454/2022. O que hoje parece difícil, amanhã pode ter um novo entendimento. A chave é estar bem informado, contar com o apoio do seu médico e, se preciso, buscar aconselhamento legal especializado.

Se você está nessa jornada e quer saber se seu plano cobre balão gástrico, saiba que há recursos e caminhos. Informe-se, questione e procure o melhor para sua saúde. Sua determinação em buscar o tratamento adequado, seja ele o balão intragástrico ou outro, é muito importante nesse processo.

Conclusão

Concluindo, a questão se o balão intragástrico é coberto pelo plano de saúde não tem uma resposta única e simples. Em muitos casos, os planos não oferecem essa cobertura de forma direta, pois o procedimento, seja ele um balão gástrico ou intragástrico, nem sempre consta no Rol da ANS como obrigatório para todas as situações. Saber se o plano de saúde cobre ou não este item depende de uma análise cuidadosa.

No entanto, com uma indicação médica precisa e detalhada, e, por vezes, com suporte legal, é possível conseguir a autorização. É importante verificar se o balão intragástrico é o mais indicado para você. Se você acredita que o balão intragástrico é a melhor opção, converse com seu médico.

Entenda seu contrato de saúde e não hesite em buscar seus direitos. A saúde é um bem valioso, e o acesso aos tratamentos adequados é um direito que deve ser perseguido quando necessário.

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Como um advogado pode te ajudar a preparar documentos e apresentar evidências em um processo judicial

Um Advogado especialista em Direitos do Consumidor, Planos de Saúde e Erro Médico pode te ajudar a preparar os documentos e evidências necessários para apresentar em um processo judicial. Isso inclui a organização e preparação de provas, como contratos, recibos, cópias de e-mails e outros documentos relevantes. Ele também é o único que pode redigir a petição inicial, que é o documento que inicia o processo judicial, e a apresentar os argumentos e evidências de forma clara e coerente. Além disso, o advogado pode te ajudar a se preparar para depoimentos e outras etapas do processo judicial, orientando sobre o que deve ser dito e o que deve ser evitado.

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